quinta-feira, 21 de junho de 2012

Resumo do artigo número 22 da disciplina de Pré-Clínica Professor Fernando



Alunos: Lara Milena Muniz Vieira e Romeu Lacerda Homem de Sá.
Odontologia, turma 105.3.
CORRÊA BLINI, Cíntia; FORGIARINI MORISSO, Marcela; PAULA BOLZAN, Geovana de y TONIOLO DA SILVA, Ana Maria. RELAÇÃO ENTRE BRUXISMO E O GRAU DE SINTOMATOLOGIA DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR. Revista CEFAC vol.12 no.3 São Paulo May/June 2010 Epub May 21, 2010.
Relação entre bruxismo e o grau de sintomatologia de disfunção temporomandibular.
         O bruxismo é um hábito parafuncional,normalmente relacionado ao estresse, que leva o paciente a ranger os dentes de forma rítmica durante o sono ou, menos prejudicial,durante o dia.Pode causar desgastes nos dentes e agir como um dos fatores causais da dor de cabeça e distúrbios da articulação temporomandibular. Essa alteração leva a dor na ATM,podendo sofrer estalos,travamento,restringir a abertura da boca e desviar para o lado ao abrir e fechar. A incidência de disfunção temporomandibular é maior em mulheres que nos homens,também pode esta relacionada ao nível emocional. Este estudo verifica a relação do grau de sintomatologia dolorosa da disfunção com pessoas do sexo feminino que apresentam este tipo de disfunção, verificando a ocorrência de bruxismo.Deste estudo participaram 28 mulheresentre 19 e 56 anos que tinham sintomatologia de DTM, que não tiveram tratamento prévio e descartadas as que tinham prótese dentaria e/ou cirurgia bucomaxilofacial, afim de evitar interferências.Todas elas responderam um questionário de índice anamnésico, referente  aos sintomas da disfunção temporomandibular como: dor,hábitos parafuncionais,limitações de movimentos mandibulares e outras.A partir das respostas das participantes foram atribuídas pontuações que definem o grau de severidade da sintomatologia da disfunção temporomandibular.Nessas pacientes foi realizado exame clinico de ATMs,dentes e musculatura mastigatória,investigando a presença de alterações. O exame clínico odontológico revelou que todas as pacientes tinham sinais clinico de DTM,foram consideradas bruxitas as que tinham desgaste das facetas dentais,as que tinham ao menos um sintoma ou sinal clinico de bruxismo, como ranger os dente.O resultado do estudo mostrou que o bruxismo ocorreu em 50% das pacientes com DTM,principalmente as que tinham alto grau de sintomatologia,seguido do moderado e leve grau.Todos esses achados apontam que pessoas com disfunção temporomandibular,independente do grau de severidade,devem ser avaliadas sobre um possível bruxismo,e como forma de prevenir futura lesões no sistema estomatognático as assintomáticas de DTM também devem ser avaliadas,diagnósticas e tratadas do bruxismo.

Resumo de Artigo científico da Disciplina de Pré-clínica Professor Fernando



ALUNOS: Antônio Feitosa Filho e Hérica do Socorro Rodrigues Cabral


MELO, Gustavo Moreira de; BARBOSA, Jose Francisco Sales. Parafunção x DTM: a influência dos hábitos parafuncionais na etiologia das desordens temporomandibular. Oral Ciência, v.1, n.1, Agosto de 2009.


O artigo proposto para leitura trata das disfunções temporomandibulares (DTM) e seu caráter multifatorial. Caráter este, que engloba fatores estruturais, funcionais e psicológicos.O objetivo do estudo tratado no artigo foi dar um destaque á importância das atividades parafuncionais como fator causador no desenvolvimento de desordens temporomandibulares e também alertar os cirurgiões dentistas para a importância das parafunções e o cuidado na avaliação de cada caso.As disfunções temporomandibulares constituem um tema complexo, de poucas comprovações e muitas vezes controverso. Porém clinicamentese trata de uma alteração clinicamente perceptível,como também é de fácil observação ,com relação às de hábitos parafuncionais.Os hábitos parafuncionais causam desequilíbrio na harmonia do sistema estomatognático,sendo frequente em indivíduos com DTM. Com a presença desses hábitos, os músculos tendem a trabalhar mais e podem entrar em fadiga e alterar a função,gerando tensão,hiperatividade muscular e forças aumentadas,ocasionando dor e desconforto.Por isso as parafunções são parafunções são definidas como microtraumas, ou seja, pequenas forças aplicadas repetidamente às estruturas articulares por um longo período de tempo.Cargas persistentes podem ocasionar mudanças nos mecanismos do movimento côndilo-disco.O estudo descrito no artigo utilizou os seguintes hábitos parafuncionais:apertamento dental,mastigação unilateral, onicofagia, jogo mandibular, mascar chicletes, hábitos de morder os lábios ou bochechas, objetos, sucção de dedos, uso de chupetas, hábito de ranger os dentes durante o dia e o bruxismo do sono, com um enfoque especial.O autor do artigo destaca as ideias de Cauás et al., 6 Carrlsson e Magnusson 12, referente ao fato que os hábitos parafuncionais são, frequentemente, fatores contribuintes da DTM, podendo ocasionar posicionamento anormal dos dentes e levar a uma oclusão traumática predispondo à disfunção.O artigo deu um destaque maior ao bruxismo, que trata de uma desordem do sono, onde o individuo range os dentes de forma inconsciente e não acorda, esse é o bruxismo do sono, uma classificação a parte do bruxismo, que também pode ocorrer durante o dia. Esse é um fenômeno decorrente do sistema nervoso central que ocorre normalmente em níveis subconscientes. Está relacionado ao comportamento de estresse e dor. Na clínica é relacionado a desgaste dentário, fratura de dentes ou restaurações, hipertrofias e dores musculares, mobilidade dentária, desconforto ao acordar, travamento da mandíbula e limitação dos movimentos mandibulares, podendo ainda comprometer a ATM, provocando estalidos devido ao deslocamento do disco articular, e som de ranger dos dentes relatados por companheiros de quarto. Trata-se de um hábito relacionado a vários fatores causais, como emocional, dental, idade ou idiopático.Ainda são muitas as dificuldades para um correto e adequado diagnóstico do bruxismo, dentre eles: a frequência dos eventos varia de noite para noite, exames de alto custo, relato impreciso pelo paciente na anamnese por não ter o conhecimento da posse da parafunção. Vale ressaltar que o fato dessa atividade começar na infância, pode está relacionada aos desconfortos musculares e articulares. O artigo conclui que, os hábitos parafucionais têm relação na biomecânica temporomandibular, sendo extremamenteprejudicial. Existem fatores que estão interligados ao desenvolvimento dessa desordem como: estruturais psicológicas e funcionais. Porém, parece não ser possível estabelecer uma relação de causa e efeito entre as parafunções e a origem das DTM.

Resumo da Disciplina de Pré-Clínica I Artigo 19: Prevalência de Sinais e Sintomas de disfunção temporomandibular em mulheres com cervicalgia e lombalgia




Nos dias atuais muitas pessoas se reclamam de dores na coluna, e muitas delas não sabem que essas dores podem contribuir para o surgimento de outras dores no corpo, como a dor na ATM e a cefaleia, por que a coluna pode comprimir o nervo occipital e ocasionar a cefaleia, e pode afetar a ATM, porque ela está associada anatomicamente com as articulações da coluna, causando uma disfunção temporomandibular.
Foi realizado um estudo prospectivo com 20 mulheres entre 19 e 51 anos de idade, que frequentam a clinica de fisioterapia da grande São Paulo, comparando-as quanto à presença de cervicalgia ou lombalgia, para analisar a prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular.
Após a analise dos resultados ficou evidenciado que ruídos, estalos, zumbidos, dores nos músculos da face, dores ao mastigar, o hábito de ranger ou apertar os dentes e dores na própria ATM, estão diretamente relacionados à má postura, ou seja, relacionadas à coluna vertebral. No entanto, foi comprovado que as mulheres com cervicalgia apresentam mais sinais e sintomas de disfunção temporomandibular do que as que possuem lombalgia.
Sendo assim, pode-se observar que o fato da coluna interferir na ATM podendo causar varias de dores, representa uma alerta para a população procurar cuidar da postura, evitando sérios problemas.

Autores: Tosato, J.P.; Gonzalez, T.O.; Sampaio, L.M.M.; Corrêa, J.C.F.; Biasotto-Gonzalez, D.A.; 2007. Art. Med. ABC 32 (Supl. 2). Departamento de Ciências da Reabilitação do Centro Universitário Nove de Julho (UNINOVE), São Paulo (SP)

Alunos: Josecleiton
                Rafaela Dkarla da Silva Santos
Turma: 105.3

RESUMO DO ARTIGO A DISCIPLINA DE PRÉ-CLINICA



 Adriana Lacerda Libardi
 Álvaro Inácio Leite                                      ODONTOLOGIA 105-3
ARTIGO CIÊNTIFICO: autores: Claudio R. Teles e Mauro de Melo.
ROBRAC (revista Odontológica do Brasil Central), 5(15) 1995. ISSN 0104-7914.
BRUXISMO E APERTAMENTO DENTAL – UMA CONDUTA CLÍNICA RACIONAL
O bruxismo é considerado uma anormalidade parafuncional, que acomete o paciente em qualquer faixa etária. O bruxismo pode ser diurno que consiste em apertar os dentes, e noturno que se caracteriza em ranger os dentes. Essa parafunção esta associada a desordens temporomadibulares, mas, no entanto sem explicação clinica da patologia associada ao bruxismo.  Vários estudos com embasamento cientifico apontam que embora o bruxismo acometa a população em qualquer faixa etária, o índice entre mulheres é equivalente a 4:1, ou seja, quatro mulheres para cada homem acometido por essa parafunção. Crianças também apresentam essa patologia. Estudos indicam que pessoas que desenvolvem essa patologia, estão expostas a índices de estresse mais elevado do que as que não apresentam. No entanto, esse diagnostico não pode ser interpretado como causa principal que desencadeia essa desordem parafuncional. Essa patologia pode desencadear problemas no sistema estomatognatico, gerando problemas inflamatórios graves, mialgia, dor orofacial, distúrbios da ATM, dentre outras.O diagnostico dessa parafunção é de difícil explicação clinica. Porque os bruxômanos podem desenvolver dores crônicas ou agudas, que duram dias, com períodos intermitentes, levando ao paciente a não achar que se trata de um agravante que poderá desencadear problemas sérios na sua saúde sistêmica.O tratamento para o bruxismo é complexo, pois como sua causa é de nível desconhecido, varias técnicas são realizadas para amenizar o desconforto causado pela patologia. O critério de tratamento será realizado de acordo com a interpretação e acompanhamento de cada profissional, e também o grau da disfunção que se encontra o paciente acometido pelo bruxismo.  Hoje o tratamento mais especifico para o bruxismo é o uso de placas de contensão formuladas em acrílico ou outro material odontológico. No entanto, esses cuidados se tornam de caráter paliativo, já que a patologia que desencadeia a parafunção é uma incógnita na vida do profissional odontológico que trata essa parafunção.

PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR ENTRE UNIVERSITÁRIOS SEGUNDO ÍNDICE DE HELKIMO, E SUA CORRELAÇÃO COM DIVERSOS HÁBITOS PARAFUNCIONAIS




JANAÍNA DE CASTRO VIEIRA
FABIANE MARIA FERREIRA
ALFREDO JÚLIO FERNANDES NETO
PAULO CEZAR SIMAMOTO JÚNIOR
MÁRCIO TEIXEIRA

Odontologia 105.3 - Pré Clinica I

16 2010102754 JOSÉ ADSON DE CARVALHO MILFONT  
16 2010231231 NATÁLIA VIEIRA ALVES

RESUMO
A articulação da mandíbula permanece à frente do ouvido e executa os movimentos feitos pela mandíbula. Qualquer alteração na articulação provoca estalo, dores de cabeça, pescoço, olhos, face e dentes. O principal causador da disfunção é o mau relacionamento dos dentes com a mandíbula, mas o stress e doenças sistêmicas ou hormonais também contribuem para a doença.
A disfunção temporomandibular consiste em um conjunto de sintomas que afetam a articulação temporomandibular. Sua etiologia envolve uma série de fatores, entre estes,  fatores emocionais, tais como estresse e ansiedade. Essa pesquisa foi desenvolvida com 91 alunos, sendo 23 (25,28%), do sexo masculino e 68 (74,72%), do feminino com media de 21 anos de idade. Destes, 84 (92,31%) apresentaram algum grau de DTM, sendo que 34 (37,37%) apresentaram grau leve, 32 (35,16%) moderado e 18 (19,78%) grau severo. O que prova, que os distúrbios temporomandibular são mais comum do que parece.
Estas articulações funcionam em dupla. Pode ter como consequência dores de cabeça ou pescoço, ruídos articulares (estalos), zumbidos ou plenitude no ouvido, limitação de abertura bucal, desgaste nos dentes e dificuldades na mastigação. De etiologia ainda não definida, acredita-se que o stress seja o principal desencadeante, além de hábitos deletéricos de bruxismo, trauma na região da cabeça e pescoço, má-postura e má-oclusão.

Resumo de Artigo Número 27 Alunos: Taynan Almeida e Weyme Stenio




O estudo aborda o distúrbio do bruxismo,o ato de ranger os dentes sem causa aparente (consciente ou não) que contribui muito para a ocorrência de desgaste dos dentes,doença periodontal e distúrbios temporomandibulares.O artigo tem como objetivo analisar as varias classificações existentes de bruxismo na literatura,qual possibilita um tratamento mais eficiente e racional.
O estudo também procura relacionar o bruxismo a diversos fatores como presença de dor,horário onde mais ocorre,grau se severidade,presença ou não de tensão e também relaciona o bruxismo a hipertrofia de músculos como o masseter.O artigo também entra na discussão se o bruxismo é uma patologia ou não reunindo diversas opiniões de autores.
O bruxismo pode ocorrer tanto de dia (geralmente consciente),ou a noite (inconsciente) podendo ser um bruxismo  fraco,moderado ou forte e com que freqüência intensa ou não sendo ainda em casos relacionado a ansiedade e depressão dentre outras dificuldades emocionais.O autor também também relaciona o bruxismo aos hábitos do portador do distúrbio.
O  estudo é concluído enfatizando a importância de relacionar todas as classificações do distúrbio na busca de um melhor tratamento e sobre a importância de aprofundar os estudos a cerca do tema.
Autores Originais: Daniella Cristina GAIO ,Maria Doreotea Neves CURY,Sergio Elias CURY ,Sandra Rosa M. GIMENEZ,Edmara Cristina SALOMÃO,Ecila PINESCI
Jornal Brasileiro de Oclusão, ATM e Dor Orofacial - Ano 2 - v.2 - n.5 - jan./mar. 2002Omar Franklin MOLINA *

Disciplina de Pré-Clínica – Resumo Artigo nº 08 Estadiamento clínico da disfunção temporomandibular: estudo de 30 casos




CARVALHO, L.P.M.; PIVA, M.R.; SANTOS, T.S.; RIBEIRO, C.F.; ARAÚJO, C.R.F.; SOUZA, L.B. Odontologia. Clín.-Científ., Recife, 7 (1): 47-52, jan/mar., 2008

Na parte introdutória do artigo, são apresentadas as alterações envolvendo a disfunção da articulação temporomandibular (DTM) podem afetar grande parte da população. Os principais sintomas característicos são dores faciais, limitação de movimentação mandibular, ruídos articulares, dores de cabeça e dores de origem cervical, desvio mandibular, travamento mandibular, luxação, subluxação e trismo (mais comum no sexo feminino). As formas de diagnostico de tal desordem partem da anamnese, exame clínico, montagem de modelo em articulador. O estudo do modelo no articulador vai permitir ao profissional da área odontológica uma melhor percepção da condição oclusal e traçar com maior segurança o tratamento adequado (prótese, ortodontia, ajuste oclusal, placa miorrelaxante). Tanto o tratamento como o diagnostico da DTM se tornam difíceis pela característica etiológica multifatorial.
Entre os sintomas que sinalizam alguma disfunção na ATM, a oclusão é um fator primordial e que se destaca dentre os demais. Além da perda da dimensão vertical da oclusão (DVO), a perda de elementos dentais e a alteração da posição dos remanescentes ocasionam desarmonia oclusal, alterações na função muscular e nas ATM, e desenvolvimento de hábitos parafuncionais, como a mastigação unilateral, bastante frequente em indivíduos com DTM. Porém, o individuo que apresentar alguma desordem oclusal não terá, obrigatoriamente, uma disfunção na ATM. Segundo Mcnamara et al.; Pullinger e Seligman, são cinco as condições oclusais que apresentam riscos elevados de desenvolver DTM: mordida aberta anterior, mordida cruzada posterior unilateral, overjet acima de 6 ou 7 mm, perda a partir de cinco dentes e deslizamento de relação cêntrica (RC) para posição de máxima intercuspidação habitual (MIH) com extensão acima de 5 mm. Algumas alterações oclusais podem indicar o desenvolvimento de DTM, como tendência à mordida aberta, relação de molar em degrau mesial e distal, e overjet aumentado ou diminuído. Alguns indivíduos, problemas emocionais podem contribuir para o aparecimento da DTM como sua perpetuação. O estresse pode aumentar a tonicidade muscular e influenciar na função mastigatória além da elevação de atividades parafuncionais. A melhor forma de tratar o paciente portador de DTM é avaliar o grau de comprometimento no momento de sua disfunção através da anamnese e exame clínico e, assim, obter um diagnóstico mais preciso através da identificação dos possíveis fatores etiológicos.
No tópico onde nos foi apresentado a metodologia do estudo, foi apontado que o mesmo foi composto por 30 indivíduos portadores que foram atendidos no Departamento de Odontologia da Universidade Federal de Sergipe (DOD/UFS).
Os pacientes foram submetidos a um questionário que continha informações voltadas a DTM. Em seguida foi feito o exame clinico e radiográfico (quando necessário) apenas para confirmação e se o caso estava de acordo com o estudo proposto. Foi realizada a moldagem e confecção de modelos de estudos, os quais foram inseridos num articulador semi-ajustável para verificação da oclusão. Os pontos avaliados foram: Perda dentária; Alterações do desenvolvimento da face (defeitos oclusais): classificação de Angle, traspasse horizontal ou vertical acima de 3 mm, mordida aberta ou cruzada ou topo; Hábitos parafuncionais: Bruxismo e Apertamento, mastigação unilateral, hábitos orais deletérios, dor muscular (face, cabeça, nuca e durante a mastigação), desgastes dentários (dentina), dimensão vertical (perda dentária), interferências oclusais em movimentos excursivos, contatos prematuros em MIH; Alteração na função muscular, Modificação na oclusão e dimensão vertical; DTM : Dificuldade de mastigar, dificuldade de movimentação para os lados, dificuldade de abrir a boca, desvio mandibular, ruídos articulares, dor e desconforto na ATM ou região de ouvido, luxação; Estresse.
O critério de classificação dos casos foi os estágios da DTM: I, II ou III. Levando em consideração o estágio em que o paciente se encontrava e o conhecendo os possíveis fatores etiológicos, foi traçado o plano de tratamento.
Na seção Resultados do artigo, nos é apresentado em formas de números todos os dados coletados, onde o sexo feminino possui maior predisposição para a disfunção temporomandibular (DTM), com 67% da amostra. Vários fatores podem ser associados com a DTM, não sendo necessariamente apenas um. A tensão emocional pode também influenciar causando o aparecimento de hábitos parafuncionais como o bruxismo, apertamento, o roer de unhas, morder de lábios e mastigação de objetos (sendo 80% da amostra da pesquisa). Em 96% da amostra os contatos prematuros e interferências oclusais, que classificados como fatores predisponentes intermediários, foram observados em associação com modificações da oclusão original de defeitos do desenvolvimento.
A maior manifestação dos DTM nas mulheres é comprovada também em outros estudos, e relaciona-se a menor capacidade de tolerância e adaptabilidade da musculatura. No artigo em questão foram considerados alguns fatores como: a perda dentária, hábitos parafuncionais e defeitos de desenvolvimento. Outro grande elemento que pode ter relação na disfunção é o estresse, pacientes que permanecem em constante crise de estresse podem tê-lo como agente primário, perpetuador ou desencadeador.
Para se chegar a um diagnóstico da DTM é necessário que seja feito uma anamnese e um minucioso exame clínico, além dos modelos de estudos de gesso montados em articuladores.
Os principais sintomas que podem ser apresentados são dores musculares, ruídos articulares, dor nas ATMs e dificuldade nos movimentos mandibulares.
Portanto, é possível identificar os fatores etiológicos e predisponentes que permitam estadiar a doença e trata-la, assim como prevenir sua evolução.


ALUNOS:
8 – FRANCISCA IASODARA MOREIRA FERNANDES
8 – FRANCISCO IVENS GARCIA COELHO AIRES FURTADO

FACULDADE LEÃO SAMPAIO – FALS
ODONTOLOGIA 105.3

Resumo De Pré-Clinica Dupla: Stefanye Myrelly Bezerra Aranha Turma: 105-3 / Odontologia


Donnarumma. M.D. C; Muzilli. C.A; Ferreira. C; Nemr. Kátia.
Disfunções Temporomandibulares: Sinais, sintomas e abordagem Multidisciplinar.
Rer. CEFAC. 2010 set-out; 12(5): 788-794


Primeiramente, esse artigo tem o objetivo de analisar, ou seja, verificar principais sinais e sintomas de certos pacientes que se encontra com disfunção temporomandibular que estão ou esteve em tratamento ortodôntico e observar o atendimento em clínica odontológica.
A única articulação móvel do crânio é a articulação temporomandibular, mais complexa do corpo humano, por que permite movimentos rotacionais e também translacionais; com certeza devido à articulação dupla do côndilo.
Diante disso, podemos afirmar que existem duas articulações conectadas a um único osso; a mandíbula, as quais funcionam simultaneamente. Para que se funcione adequadamente a articulação temporomandibular; a oclusão dental e o equilíbrio neuromuscular devem relacionar-se harmonicamente.
(DTM)- Disfunção Temporomandibular, reúne um grupo de doenças que acometem os músculos mastigatórios, para isso que é utilizado e também para ATM e estruturas adjacentes. Com isso, já incluindo nesse parágrafo as DTMs podem ser classificadas em dois grandes subgrupos: são aqueles relacionados à ATM (sintomas, sinais) e também relacionados a musculatura estomatognática. Ressaltando nesse artigo, que a DTM tem etiologia multifatorial, está relacionada com varias estruturas, uma delas podemos citar: Desgaste dental, oclusais, neuromuscular etc.
A DTM é muito ampla, sua forma de interpretação. Analisa e descreve certa população geral de pacientes sofrendo alguma disfunção dos músculos e articulações da mandíbula. Lembrando que a DTM se se caracteriza por dores nas articulações temporomandibulares e nos músculos mastigatórios. Ressaltando que é mais comum entre mulheres que em homens.
Tem um impacto negativo, como assim: prejudicam na qualidade do paciente, em relação ao trabalho, sono, atividades básicas no dia- a -dia de uma pessoa, ou seja, (pacientes). E muitos outros impactos que ocorre. Como também presença de ruídos articulares, limitação dos movimentos mandibulares etc.
Importância básica relacionada a esse artigo relatado, os cirurgiões-dentistas, fisioterapeutas, otorrinolaringologistas, neurologistas e clínicos devem avaliar de forma correta os possíveis fatores causais, e cada um de sua determinada área de atuação.
Diante desse artigo, fizeram uma pesquisa de indivíduos que estavam ou passaram em um tratamento, realizada em uma clinica odontológica, em uma determinada cidade (Sorocaba); analisaram itens importantes: idade, sexo, queixa, tipos de sinais e sintomas. Ressaltaram também os critérios de exclusão: crianças menores de 12 anos de idade; com DTM, e também de inclusão que é se estava acompanhado ou tem sido atendido por um dos ortodontistas. Depois de todas essas classificações; chega a um resultado, que após uma pesquisa, com analise de 125 prontuários pode-se constatar que houve predominância feminina; (Mais mulheres do que homens).
Importante também saber que houve ocorrência de pacientes portadores de DTM em um serviço de otorrinolaringologista, em uma pesquisa, isso por meio de analise e da avaliação de um questionário dado a 221 pacientes.






                                                               
                                                                     Juazeiro do Norte-CE, 21 de junho de 2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Faculdade Leão Sampaio Resumo de Pré- Clinica Artigo 5 : Bruxismo do Sono Cristiane Rufino de Macedo* Mestre e doutoranda pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e clínica geral particular, R Dental Press Ortodon Ortop Facial,Maringá, v. 13, n. 2, p. 18-22, mar./abr. 2008 Dupla: Camila Kevillany Pereira Braga e Everardo Duarte Sampaio



O bruxismo do sono é caracterizado por uma atividade bucal de ranger ou apertar dos dentes durante o sono, esse tipo de bruxismo está associado a micro despertares, que são despertares curtos com duração de 3 a 15 segundo. A origem do termo bruxismo vem do grego brychein, que significa ranger de dentes, mas também possuindo outros nomes como: neurose do hábito oclusal, neuralgia traumática, bruxomania, friccionar-ranger de dentes, briquismo, apertamento e parafunção oral.
O bruxismo do sono se diferencia do bruxismo diurno por dois motivos: 1 distintos estados de consciência, isto é, sono e vigília e 2 diferentes estados fisiológicos com diferentes influências na excitabilidade oral motora.
O bruxismo pode ser classificado como primário quando parece ser um distúrbio crônico com o seu aparecimento já na infância, adolescência e permanece na vida adulta não estando relacionado com nenhuma causa médica evidente, clinica ou psiquiátrica; ou secundário quando está associado a outros distúrbios clínicos como distúrbios neurológicos (doença de Parkison), Psiquiátricos (depressão), e outras alterações do sono(apnéia).
A prevalência do bruxismo no sono é imprecisa, pois estudos epidemiológicos e metodologia nesse caso são diferentes, por exemplo, a uma dificuldade de se obter informações de pessoas que dormem só, pois elas não tem consciência dos sons produzidos durante o seu sono. Embora existam estas limitações, estudos têm mostrado que a taxa de prevalência em crianças maiores de 11 anos de idade é a mais alta, variando entre 14% e 20%1. Nos adultos jovens, entre 18 e 29 anos de idade, é de 13%, diminuindo ao longo da vida para 3% em indivíduos acima de 60 anos de idade.
A incidência dos microdespertares está diretamente relacionado com à alta freqüência da atividade muscular mastigatória. O que vai diferenciar os indivíduos com bruxismo do sono dos indivíduos sem é a magnitude dos episódios de AMMR – como início mais rápido da aceleração do ritmo cardíaco, maior atividade do EMG e uma maior força do contato dentário com ranger de dentes.
O desgaste anormal dos dentes e a hipertrofia do masseter são sinais que ajudam no diagnóstico clinico, que  pode ser baseado em relatos de dores musculares faciais ou o ranger dos dentes durante o sono.
Mas nem sempre se pode ter certeza sobre esses achados, pois o desgaste dentário pode ter ocorrido anteriormente ao evento do bruxismo e a hipertrofia pode ter sido secundária ao hábito de apertamento voluntário do indivíduo.
o tratamento odontológico mais utilizado atualmente é o das placas oclusais. Alguns estudos a cerca o uso da placa oclusal achou-se que há uma diminuição da atividade EMG durante o sono, e melhora na redução dos sintomas e prevenção do desgaste oclusal, em outros os autores encontraram um aumento da atividade muscular em
20% para as placas oclusais rígidas e 50% para as flexíveis, e afirmam que a única ação das placas seria de proteção dos dentes ao desgaste5, não havendo relação com os movimentos involuntários da mandíbula.
A efetividade da placa foi avaliada para identificar, analisar e comparar os dados dos estudos clínicos, assim não obtendo resultados para afirmar que a placa oclusal é efetiva para o tratamento do bruxismo do sono e que a indicação ou não do seu uso é questionável quanto aos desfechos do sono (episódios de bruxismo, sons de ranger de dentes, microdespertar, despertar, eficiência do sono, tempo total de sono), mas pode ser que haja algum benefício para o desgaste dentário, assim o profissional poderá optar pelo melhor tratamento junto com o seu paciente.

Título do artigo: Relação entre disfunção temporomandibular e mordida cruzada posterior


Pré-Clínica I.        Odontologia 105.3
Equipe:
23- Sabrina Matos Ferreira
23- Layla Marques

Referência:
AREBALO, Iara Roberta; VEDOVELLO, Silvia Amélia Scudeler; SANTAMARIA JUNIOR, Milton. Relação entre disfunção temporomandibular e mordida cruzada posterior. Rev Gaúcha Odontol, Porto Alegre, p. 323-326. set. 2010.
Título do artigo: Relação entre disfunção temporomandibular e mordida cruzada posterior

A ATM é uma das mais complexas do corpo humano, responsável por mover a mandíbula para frente, para trás e para os lados.
Qualquer problema que impeça a função ou o adequado funcionamento deste complexo sistema de músculos, de ligamentos, de discos e de ossos é chamado de disfunção da ATM (D-ATM), que é uma alteração da articulação que liga a maxila à mandíbula que pode, por exemplo, não estar funcionando adequadamente. A causa exata desta disfunção, em geral, é impossível de ser identificada.
Vários fatores podem ser responsáveis pela D-ATM, das quais destaca-se a mordida cruzada posterior  que é uma relação anormal, quando os arcos dentários estão em relação cêntrica, podendo ser uni ou bilateral. Essa disfunção geralmente se origina com o crescimento craniofacial. Hábitos parafuncionais deletérios, como mordida cruzada posterior, em crianças são estudados para avaliar sua relação com essa disfunção.
Todo o levantamento epidemiológico necessário para a realização dessa pesquisa, foi realizado em Uniararas - Fundação Hermínio Ometto, situado na cidade de Araras estado de São Paulo, Brasil. O exame clínico foi realizado com 456 crianças, divididas em grupos de acordo com a variável de estudo, nas dependências da instituição, utilizando uma espátula de madeira pelo profissional responsável pela realização do exame clínico, na observação de ruídos articulares, travamento, luxação ou dor durante movimentos mandibulares, e a capacidade máxima de abertura usando uma régua milimetrada.  Hábitos como bruxismo, uso de chupeta, interposição labial também foram observados. As crianças, acompanhadas pelos responsáveis, ainda tinham que preencher uma ficha com possíveis sinais e sintomas, como dor ao realizar movimentos básicos, relacionada à D-ATM.
Os resultados obtidos indicam que o uso da chupeta, a interposição labial e a presença de ruído são os fatores relacionados com o desenvolvimento de uma D-ATM, onde a presença de dois sinais e sintomas, principalmente a dor de cabeça, são as principais queixas. Contudo, há controvérsia nesses fatores, uns autores dizem que alguns hábitos não tem relação com a D-ATM, já outros dizem que são fatores de risco devido ao posicionamento da mandíbula, resultando em alterações, podendo ocorrer maloclusão.  Os sinais e sintomas estão relacionados a problemas na mandíbula em relação à maxila e a má posição do côndilo. Na mordida cruzada, a força de mastigação é diminuída, pode ocorrer um deslocamento no disco, por isso, há indicação precoce de tratamento. Não há cura para D-ATM, no entanto, há tratamento, como: a aplicação de relaxante muscular, o uso de antiinflamatórios para tentar minimizar a dor; reduzir efeitos do bruxismo, usando uma placa de mordida e em casos mais extremos, a cirurgia na articulação é recomendada.

Trabalho apresentado à disciplina de Pré-Clínica. RESOLUTIVIDADE ESTÉTICA E FUNCIONAL EM PACIENTES BRUXISTA: RELATO DE CASO



   O bruxismo acontece devido a uma desordem musculo-mastigatória, que pode apresentar ou não sintomatologia. São forças oclusais como ranger e apertar os dentes que geralmente ocorre em períodos de não consciência principalmente durante o sono ou caso de muita tensão. Quando o paciente apresenta condição oclusal seriamente comprometida é necessária à restauração do sistema mastigatório para devolução de sua estabilidade, além disso, melhora a estética e o emocional do paciente.
   No estudo foi realizado um exame intra-oral no qual o paciente apresentava desgastes acentuados nos elementos dentários, necessidade de restauração ocluso-proximal, além de vários dentes ausentes. Foram observados alguns traços, dentre eles ansiedade e sintomatologia dolorosa em alguns músculos. Para o tratamento utilizou-se pistas oclusais deslizantes de Nóbilo para reprogramação neuromuscular e relaxamento, tratamento endodôntico, restauração dos dentes remanescentes na nova dimensão vertical e confecção de próteses parciais removíveis definitivas (inferior e superior). Logo após todo o tratamento o paciente foi orientado a utilizar as pistas deslizantes à noite e ao dormir por um período indeterminado.
  As placas oclusais ou pistas deslizantes de Nóbilo exercem um papel importante na preservação das estruturas de suporte e dos dentes contra forças anormais que podem resultar no desgaste ou perda dos dentes, proporcionando uma função mais equilibrada das forças oclusais.
  Pacientes que apresentam bruxismo devem receber tratamento, pois a disfunção é capaz de destruir funcionalmente o aparelho mastigatório provocando muito desconforto, fortes dores e comprometendo a estética do paciente. Esse tratamento deve ocorrer mesmo que o paciente não apresente dores ou desconfortos oclusais, pois evita complicações que possam aparecer futuramente.
  O presente artigo nos mostrou que os procedimentos utilizados no paciente obtiveram êxito, o que podemos destacar surpreendente melhora na estética do paciente e no funcionamento do aparelho mastigatório, assim como no conforto e alivio das dores por ele sofridas, mas para que os resultados obtidos permaneçam ele deverá seguir todas as instruções passadas pelo profissional.       
BORGES, D.S.A.;TRINDADE, M.O.; VASCONCELOS, F.M.N; INTERNATIONAL JOURNAL OF DENTISTRY, RECIFE, 1(2): 67-72 ABRIL/ JUN 2006
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2010231315
LIVIA DOS SANTOS MONTE VIANA RIBEIRO
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SIBERI DOS SANTOS MENESES

PRÉ-CLÍNICA I PROFº: Fernando Gonçalves ALUNA: Karla Tainá Roriz Angelim CURSO: Odontologia TURMA: 105.3



           
OLIVEIRA, G.A.S; BEATRICE, L.C.S; LEÃO, S.F.S. Reabilitação oral em pacientes com bruxismo: o papel da odontologia restauradora. INTERNATIONAL JOURNAL OF DENTISTRY, RECIFE, 6(4):117-123 OUT / DEZ 2007


            O bruxismo é conhecido como em ranger ou apertar dos dentes, geralmente durante o sono, que é onde os mecanismos de proteção neuromuscular estão ausentes. Fatores locais (oclusão traumática, trauma dental, contato prematuro, restaurações com
excesso, cistos dentígeros, erupção atípica da dentição decídua ou permanente), psicológicos, sistêmicos e hereditários podem ser a causa da atividade parafuncional, que pode causar danos. Distúrbios sistêmicos também são causais tais como deficiência nutricional, alergia, parasitoses intestinais, desordem endócrina, distúrbios neurológicos. Leva-se em consideração no diagnóstico atrição, desgaste das facetas dentais, dores faciais atípicas, odontalgia atípica, comprometimento periodontal e da mucosa e interferências oclusais.
            Uma ótima definição pra essa desordem é que o bruxismo é a condição na qual a
contração rítmica dos músculos masseteres provoca contato firme das arcadas dentárias levando geralmente a som de ranger de dentes, sendo que este comportamento
pode ocorrer tanto no sono quanto na vigília. Não há diferença significativa na prevalência de sinais e sintomas do bruxismo entre indivíduos portadores e não portadores de má oclusão. Está associado ao sono REM (rápido movimento dos olhos) porque os mecano-receptores podem promover alterações do sono que resultam em irritação central, e levam ao bruxismo.
            Foi constatado uma maior prevalência de bruxismo excêntrico em crianças de dentição decídua em relação às de dentição mista, o que evidencia a necessidade do diagnóstico precoce; a maioria das crianças bruxômanas apresentava comportamento do tipo ansioso ou hiperativo. O desgaste anormal dos dentes é o sinal mais frequente da presença desta patologia, sendo o esmalte dentário o primeiro atingido. Pode afetar a
dentição, o periodonto, os músculos mastigatórios e a ATM e alterar a dimensão vertical de oclusão. Quando a resistência dos tecidos é ultrapassado sinais e sintomas em vários componentes do aparelho mastigados são observados.
            O tratamento deve ser voltada para reduzir a tensão psicológica, tratar sinais e sintomas (desgaste da estrutura dentária e elgias musculares), minimizar a irritação oclusal e modificar o padrão neuro muscular habitual. A partir do diagnóstico, é importante restaurar as facetas de desgaste e proteger o sistema com uma placa de mordida. Estabelecimento do diagnóstico precoce do bruxismo irá prevenir qualquer alteração da dentição permanente e limitar um dano já instalado.


           

Resumo do artigo da disciplina de Pré-Clínica I ALUNA(S): FERNANDA MOURA COUTINHO E FRANCISCA FERNANDES DE OLIVEIRA LIMA. CONTRIBUIÇAO AO ESTUDO DA PREVALENCIA, DO DIAGNOSTICO DIFERENCIAL E DE FATORES ETIOLÓGICOS DAS LESOES CERVICAIS NÃO – CARIOSAS.




Nesse artigo se desenvolveu uma pesquisa realizada por alunos de graduação do centro universitário positivo que tinha como finalidade observar as lesões cervicais não cariosas, as quais provocam um alto grau de sensibilidade dentinária afetando ate a parte estética dos dentes nas regiões cervicais.Foram avaliados 108 pacientes através de questionários e exames sem escolher idade, sexo, raça e classe social especifica com ou sem a presença de lesões cervicais, em que se observou que as mulheres apresentavam com mais frequência essas lesões. Através de alguns dados obtidos verificou – se que a má oclusão é um grande fator, assim como os hábitos para - funcionais, bruxismo e apertamento, os quais são influenciados por fatores causais.Conforme relatos desde da época de Black se afirmava que a abrasão era provocada pela má escovação que seria o grande fator encontrado, mas nada disso ficou definido e outros dados foram obtidos mostrando que os fatores etiológicos influenciavam bastante no desenvolvimento dessas lesões., como também a fricção dente a dente que provoca muitas facetas de desgaste em toda região. A escovação indireta atua na remoção de toda estrutura cristalina do esmalte, o qual os pesquisadores usam instrumentos de rotina como o espelho bucal, sondas exploradoras, seringa tríplice ar – água e são todos documentados através de fotografias. Contudo dos 108 pacientes pesquisados
66% deles apresentavam lesão gravíssima , relacionado a frequência e a maneira de escovação, dependendo do uso de escova dura e macia que apresentam variáveis nos dados estatísticos, nas pessoas com tratamento ortodôntico não se apresentou alterações quanto a carie, mas se observou em 58% nos hábitos nocivos, 21% tabagistas, 14% tomam café e que também foram observados que na maxila nos dentes posteriores pré – molares tinham maior prevalência de lesões cariosas que não se confirmou nos resultados que 98% dos pacientes apresentaram lesões na mandíbula e maxila. Concluindo – se existe a ocorrência da sensibilidade a qual chega a 76:% dos pacientes numa faixa etária de 21 a 52 anos, o qual é um fator presente na maioria dos casos que foram pesquisados.

RESUMO DO ARTIGO Nº 15: Prevalência de Conhecimentos sobre a Relação de Cefaléia e Disfunção Temporomandibular. DISCIPLINA: PRÉ - CLÍNICA I




ALUNAS: JÉSSICA BEZERRA GONÇALVES
                   MONIQUE DINIZ VIDAL

AUTORES DO ARTIGO ORIGINAL: Júnior, J.J.S.; Valença, M.M.; Melo, M.S.;  Ponzi, E.A.C.;  Justino, P.R.G.O., Souza, R.J.P.; Silva, F.F.  
·         NEUROBIOLOGIA, 72 (3) jul./set., 2009.



O presente artigo teve como principal objetivo a verificação da prevalência de conhecimentos sobre a relação de cefaléia e disfunção temporomandibular entre os estudantes de Medicina, Fisioterapia e Odontologia.
A Articulação Temporomandibular (ATM), que é um componente do sistema estomatognático, é a área onde a mandíbula se articula com o crânio. É considerada uma articulação ginglimoidal, devido à capacidade de realização do movimento de dobradiça; é também uma articulação do tipo artrodial, devido o movimento de deslizamento. Logo a ATM é uma articulação do tipo gliglimoartrodial.
A Disfunção da ATM é o funcionamento anormal da articulação temporomandibular, ligamentos, músculos da mastigação, ossos maxilar e mandíbular, dentes e estruturas de suporte dentário.                                                                                                       Quando existe a disfunção, o principais sintomas são: dor de cabeça, dor de ouvido e/ou zumbidos, dor ou cansaço dos músculos da mastigação, ruídos articulares e dificuldade para abrir a boca.                                                                                                                A disfunção da ATM está relacionada a hábitos comuns, como o apertamento dentário e o bruxismo (ranger os dentes), morder objetos estranhos, roer unhas, mastigar chicletes, postura da cabeça (para frente), o de prender o telefone com o queixo ou ainda apresentar fatores relacionados com o estresse, depressão e ansiedade ou eventos traumáticos.
A oclusão dentária representa papel importante como fator predisponente que altera o sistema mastigatório, incrementando os riscos para desenvolver disfunção de ATM. Os hábitos parafuncionais e má-oclusão dentária induziriam micro-traumas na ATM, desenvolvendo-se assim lesões degenerativas no côndilo e no disco articular.
Para a pesquisa, utilizou-se um questionário com questões objetivas que abordaram a relação das dores de cabeça com a disfunção da articulação temporomandibular.
Nas comparações, houve uma certa diferença entre os estudantes de odontologia e de fisioterapia  e entre os de odontologia e de medicina. Já entre os alunos do curso de medicina e fisioterapia, não houve muita diferença.
Concluiu-se que os acadêmicos de odontologia foram os que mais possuíam conhecimentos sobre a relação de cefaléia e disfunção temporomandibular.



sexta-feira, 15 de junho de 2012

Resumo do artigo 19. Atividade da disciplina de Pré-Clínica I



Prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular em mulheres com cervicalgia e lombalgia.


Autores: Tosato, J.P.; Gonzalez, T.O.; Sampaio, L.M.M.; Corrêa, J.C.F.; Biasotto-Gonzalez, D.A.; 2007. Art. Med. ABC 32 (Supl. 2). Departamento de Ciências da Reabilitação do Centro Universitário Nove de Julho (UNINOVE), São Paulo (SP)


Hoje em dia é comum ouvir queixas de dores nas costas por várias pessoas. E muitas dessas pessoas, não se dão conta de que outras dores pelo corpo podem estar relacionadas a essa principal queixa, sendo portanto importante saber do que decorre essa dor nas costas, que muitas vezes está diretamente ligada à postura com que você anda,senta,etc.
A nossa mandíbula está ligada ao crânio por uma articulação denominada de Articulação Temporomandibular (ATM), e no presente estudo foram feitas comparações com mulheres que freqüentam uma clínica de fisioterapia em São Paulo (SP), as quais sentem dores freqüentes na cervical e ou lombar relacionando-as com distúrbios ocorridos na ATM os chamados DTM (Disfunção Temporomandibular). Foi constatado que disfunções como estalos,zumbidos,dores nos músculos da face, dores ao mastigar , o hábito de ranger ou apertar os dentes e dores na própria ATM estão bem relacionados com as dores na cervical e lombar e mais evidentes ainda com as dores presentes na região cervical, pelo caso de ser a coluna vertebral a responsável pela sustentação do crânio.
No presente estudo se tornou bem evidente que qualquer alteração postural, pode também afetar a biomecânica da ATM, sendo, portanto necessário estarmos cientes de que nosso corpo está todo interligado, que para seu correto desempenho devemos está alerta a qualquer alteração.



Aluna: Julianny Ferreira de Sousa
105.3