ALUNAS: JÉSSICA
BEZERRA GONÇALVES
MONIQUE DINIZ VIDAL
AUTORES
DO ARTIGO ORIGINAL: Júnior, J.J.S.; Valença, M.M.; Melo, M.S.; Ponzi, E.A.C.; Justino, P.R.G.O., Souza, R.J.P.; Silva, F.F.
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NEUROBIOLOGIA, 72 (3) jul./set., 2009.
O
presente artigo teve como principal objetivo a verificação da prevalência de
conhecimentos sobre a relação de cefaléia e disfunção temporomandibular entre
os estudantes de Medicina, Fisioterapia e Odontologia.
A Articulação
Temporomandibular (ATM), que é um componente do sistema estomatognático, é a área onde a
mandíbula se articula com o crânio. É considerada uma articulação ginglimoidal,
devido à capacidade de realização do movimento de dobradiça; é também uma
articulação do tipo artrodial, devido o movimento de deslizamento. Logo a ATM é
uma articulação do tipo gliglimoartrodial.
A Disfunção da ATM é o
funcionamento anormal da articulação temporomandibular, ligamentos, músculos da
mastigação, ossos maxilar e mandíbular, dentes e estruturas de suporte
dentário.
Quando existe a disfunção, o principais
sintomas são: dor de cabeça, dor de ouvido e/ou zumbidos, dor ou cansaço dos
músculos da mastigação, ruídos articulares e dificuldade para abrir a boca.
A disfunção da ATM está relacionada a hábitos
comuns, como o apertamento dentário e o bruxismo (ranger os dentes), morder
objetos estranhos, roer unhas, mastigar chicletes, postura da cabeça (para frente),
o de prender o telefone com o queixo ou ainda apresentar fatores relacionados
com o estresse, depressão e ansiedade ou eventos traumáticos.
A
oclusão dentária representa papel importante como fator predisponente que
altera o sistema mastigatório, incrementando os riscos para desenvolver
disfunção de ATM. Os hábitos parafuncionais e má-oclusão dentária induziriam
micro-traumas na ATM, desenvolvendo-se assim lesões degenerativas no côndilo e
no disco articular.
Para a pesquisa,
utilizou-se um questionário com questões objetivas que abordaram a relação das
dores de cabeça com a disfunção da articulação temporomandibular.
Nas comparações, houve
uma certa diferença entre os estudantes de odontologia e de fisioterapia e entre os de odontologia e de medicina. Já
entre os alunos do curso de medicina e fisioterapia, não houve muita diferença.
Concluiu-se que
os acadêmicos de odontologia foram os que mais possuíam conhecimentos sobre a relação de
cefaléia e disfunção temporomandibular.
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