quarta-feira, 20 de junho de 2012

RESUMO DO ARTIGO Nº 15: Prevalência de Conhecimentos sobre a Relação de Cefaléia e Disfunção Temporomandibular. DISCIPLINA: PRÉ - CLÍNICA I




ALUNAS: JÉSSICA BEZERRA GONÇALVES
                   MONIQUE DINIZ VIDAL

AUTORES DO ARTIGO ORIGINAL: Júnior, J.J.S.; Valença, M.M.; Melo, M.S.;  Ponzi, E.A.C.;  Justino, P.R.G.O., Souza, R.J.P.; Silva, F.F.  
·         NEUROBIOLOGIA, 72 (3) jul./set., 2009.



O presente artigo teve como principal objetivo a verificação da prevalência de conhecimentos sobre a relação de cefaléia e disfunção temporomandibular entre os estudantes de Medicina, Fisioterapia e Odontologia.
A Articulação Temporomandibular (ATM), que é um componente do sistema estomatognático, é a área onde a mandíbula se articula com o crânio. É considerada uma articulação ginglimoidal, devido à capacidade de realização do movimento de dobradiça; é também uma articulação do tipo artrodial, devido o movimento de deslizamento. Logo a ATM é uma articulação do tipo gliglimoartrodial.
A Disfunção da ATM é o funcionamento anormal da articulação temporomandibular, ligamentos, músculos da mastigação, ossos maxilar e mandíbular, dentes e estruturas de suporte dentário.                                                                                                       Quando existe a disfunção, o principais sintomas são: dor de cabeça, dor de ouvido e/ou zumbidos, dor ou cansaço dos músculos da mastigação, ruídos articulares e dificuldade para abrir a boca.                                                                                                                A disfunção da ATM está relacionada a hábitos comuns, como o apertamento dentário e o bruxismo (ranger os dentes), morder objetos estranhos, roer unhas, mastigar chicletes, postura da cabeça (para frente), o de prender o telefone com o queixo ou ainda apresentar fatores relacionados com o estresse, depressão e ansiedade ou eventos traumáticos.
A oclusão dentária representa papel importante como fator predisponente que altera o sistema mastigatório, incrementando os riscos para desenvolver disfunção de ATM. Os hábitos parafuncionais e má-oclusão dentária induziriam micro-traumas na ATM, desenvolvendo-se assim lesões degenerativas no côndilo e no disco articular.
Para a pesquisa, utilizou-se um questionário com questões objetivas que abordaram a relação das dores de cabeça com a disfunção da articulação temporomandibular.
Nas comparações, houve uma certa diferença entre os estudantes de odontologia e de fisioterapia  e entre os de odontologia e de medicina. Já entre os alunos do curso de medicina e fisioterapia, não houve muita diferença.
Concluiu-se que os acadêmicos de odontologia foram os que mais possuíam conhecimentos sobre a relação de cefaléia e disfunção temporomandibular.



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